Joana Darc acompanha inauguração de primeira ala médica para indígenas com Covid-19

A deputada estadual Joana Darc (PL) acompanhou, nesta terça-feira (26), a inauguração da ala médica exclusiva para indígenas com Covid-19, nas instalações do Hospital da Nilton Lins. A parlamentar, que já havia visitado a ala, doou 30 redes para os leitos indígenas na última segunda-feira e prometeu acompanhar de perto o funcionamento do espaço.

Ao lado de representantes indígenas, do governador Wilson Lima, ministro interino da saúde, general Eduardo Pazuello, coordenador da Secretaria Especial de Saúde Indígena , Robson Santos, entre outras autoridades, a deputada pôde conhecer mais sobre o funcionamento da ala e também conversou com representantes indígenas.

“Esta era uma questão que muito me preocupava. Tanto que protocolei diversos requerimentos, ofícios, solicitando uma melhor atenção aos nosso irmãos indígenas. Na visita do ex-ministro da saúde Nelson Teich, entreguei pessoalmente uma carta sugerindo e cobrando ações de assistência às comunidades indígenas. O Governo Federal atendeu a esse pedido de todos nós e agora entrega essa ala exclusiva, que deverá, além de tratar os pacientes, atender e respeitar a cultura e tradições indígenas”, disse Joana.

A parlamentar também disse que continuará fiscalizando e fazendo visitas aos hospitais, como tem feito desde o início da pandemia. “É um momento crítico que vivemos. Como parlamentar, fiscalizadora e propositora de ações, me vejo na responsabilidade de sair da minha zona de conforto para ajudar. Ainda temos muito a fazer, principalmente em nossas comunidades ribeirinhas e municípios mais distantes, onde a logística de transporte é difícil. Mas estamos avançando”.

A ala indígena contará com uma estrutura humanizada, com adaptação de redes e até “sala do pajé”. Ao todo, serão disponibilizados 53 leitos, sendo 20 de alta complexidade e 33 leitos clínicos.

O governador Wilson Lima comentou sobre o funcionamento do espaço médico. “Todos que se declararem indígenas serão acolhidos. Aqui estamos montando leitos de acordo com as tradições indígenas, com redes, com espaços voltados para tradições, como a sala do pajé e outras recomendações acordadas com os responsáveis”, explicou.

Os pacientes que necessitarem de remoção serão incluídos em uma fila composta apenas por indígenas e serão removidos com base na avaliação clínica de médicos e enfermeiros da Central.