Antônia Lúcia insinua que Silas Câmara usou o nome do neto para criar “chips fantasmas” e fraudar o seguro-defeso

Após entregar as traições do deputado federal Silas Câmara (Republicanos/AM), a também deputada federal Antônia Lúcia Câmara (Republicanos/AC), denunciou que o parlamentar amazonense que é pastor da Assembleia de Deus, possui um esquema de “chip fantasma”, usado em seus esquemas.

Segundo Antônia Lúcia, Silas usou o nome e o CPF do Neto, para criar 12 contas em chips telefônicos, levantando a suspeita de que os números seriam usados para fazer cadastros do Imstituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para fraudar o seguro-defeso.

“Estavam bancando 12 chips. Estranho, para qual serviços? Seria mulheres ou cadastro do INSS?”, escreveu Antônia Lúcia insinuando um esquema para fruadar o INSS.

As acusações surgem no momento em que Silas Câmara reforça sua imagem como defensor dos pescadores do Amazonas, visando as  eleiçõesde 2026 onde deve tentar a reeleição.

Durante a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), o deputado Alfredo Gaspar (UB-AL) apresentou docuemntos que apontam que a Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), efetuou pagamentos à empresa Network, que teriam como destino final familiares de Silas Câmara e empresas ligadas ao grupo.

Entre os citados nos documentos apresentados à CPMI DO INSS, estão os irmãos de Silas,  o pastor Jônatas Câmara, Heber Tavares Câmara e Milena Câmara, filha do deputado e apontada como advogada da confederação.

A suspeita é de que a entidade tenha sido usada para movimentar recursos provenientes de descontos irregulares nas aposentadorias de pescadores e segurados, parte deles vinculados ao pagamento do seguro-defeso.

Durante depoimento à CPMI, o presidente da CBPA, Abraão Lincoln Ferreira, foi acusado de omitir informações e evitar citar nomes politicamente influentes.