Enquanto Justiça se arrasta há 17 anos, novos casos reforçam denúncias contra o empresário Gilson Willian da Cunha

Por: Redação

Iranduba- Um caso que se arrasta há mais de 17 anos pode ganhar novos desdobramentos. O empresário mineiro Gilson Willian da Cunha, dono da empresa Constrói e conhecido em Iranduba como o “Barão dos Loteamentos”, voltou a ser alvo de denúncias envolvendo suposta tentativa de estupro. Documentos e relatos obtidos com exclusividade pelo Portal Abutre da Notícia apontam que o empresário teria sido investigado por crime semelhante em Minas Gerais, seu estado de origem.

Histórico e influência

Gilson Willian da Cunha é proprietário da empresa Constrói, que atua em loteamentos e obras no município de Iranduba. Nos últimos anos, o empresário consolidou influência política e econômica na região, participando de projetos e negócios públicos e privados.

Fontes ouvidas pela reportagem afirmam que Gilson deixou Minas Gerais após ser citado em casos de violência sexual contra mulheres jovens. Essas acusações, que correm em segredo de Justiça, agora podem influenciar o andamento de um processo antigo no Amazonas onde ele é acusado de tentativa de estupro, registrada em 2008.

Caso Iranduba

Conforme o boletim de ocorrência da época, Liliane da Silva Pereira, então moradora de Iranduba, relatou à Polícia Civil ter sido agredida e forçada a praticar ato sexual dentro de um carro, após aceitar carona de Gilson Willian da Cunha.

Segundo o depoimento, o crime teria ocorrido após um passeio em família em um balneário da região. A vítima afirmou que, ao se recusar a ceder às investidas, o empresário teria reagido com violência. O caso foi registrado formalmente, mas o processo segue sem decisão definitiva desde 2008.

A vítima, Liliane, faleceu anos depois, o que, segundo advogados ouvidos pela reportagem, pode ter contribuído para a lentidão do processo.

Denúncias em Minas Gerais

Fontes em Minas Gerais confirmaram à redação que Gilson Willian da Cunha também é alvo de investigações por crimes semelhantes naquele estado. As denúncias envolvem tentativas de abuso sexual contra mulheres jovens, praticadas em circunstâncias parecidas às narradas no caso do Amazonas.

Esses novos elementos podem ser utilizados pela Justiça para reavaliar o caso de Iranduba, apontam juristas consultados.

Situação atual

Os processos envolvendo o empresário tramitam sob segredo de Justiça tanto em Minas Gerais quanto no Amazonas. A Polícia Civil confirmou a existência das investigações, mas não forneceu detalhes sobre o andamento.

A reportagem tentou contato com Gilson Willian da Cunha e seus representantes legais, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno. O espaço permanece aberto para manifestação.

Impunidade e dor

Enquanto o empresário Gilson Willian da Cunha, dono da Constrói, continua levando uma vida de luxo, cercado de negócios e influência em Iranduba, a família de Liliane da Silva Pereira ainda vive o luto e a espera por justiça.

Mais de 17 anos após o crime, a dor permanece viva. Para os familiares, o sentimento é de impunidade, já que o processo segue sem decisão e o acusado vive em liberdade.

“Ele continua livre, vivendo como se nada tivesse acontecido, e nós seguimos presos na dor e na saudade”, desabafou um parente da vítima.

Em meio ao silêncio da Justiça, o caso de Liliane se torna símbolo de um sistema que ainda falha em proteger mulheres e punir agressores um retrato doloroso da impunidade que corrói o interior do Amazonas.

Veja: o vídeo abaixo

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O Portal OAbutre vai revelar com exclusividade o maior esquema de grilagem de terras da história de Iranduba com o envolvimento direto de Gilson Cunha que segundo informações está tomando terras centenárias e outras coisas aguardem……….