
O prefeito de Eirunepé Raylan Barroso de Alencar é suspeito de enriquecimento ilícito, por parte do Ministério Público Eleitoral (MPE), por conseguir aumentar seus bens mesmo com o salário de prefeito de R$ 18 mil por mês.
Em 2020, Raylan declarou à Justiça Eleitoral R$ 3.275.028,02 (três milhões, duzentos e setenta e cinco mil, vinte oito reais e dois centavos) em bens, valor bem abaixo do que o prefeito costuma ostentar em seu município.
Raylan ostenta uma luxuosa mansão avaliada em R$ 5 milhões de reais, que mandou construir com recursos próprios, mas segundo informações do Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que investiga o imóvel não estaria em nome do prefeito, para que ele consiga esconder o valor real de seu patrimônio.
Em 2019, o MP-AM solicitou ao Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM), um registro completo dos bens do prefeito Raylan Barroso, para entender o motivo do crescimento exponencial de seus bens, mesmo com um vencimento de R$ 18 mil mensal.
Raylan é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF), suspeito de comandar uma organização criminosa, que desviou recursos públicos da Prefeitura de Eirunepé e desencadeou algumas operações que atingiram pessoas ligadas à Prefeitura administrada por Barroso.
Além de diversas outras investigações nos órgãos de fiscalização como Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), Ministério Público de Contas (MPC) entre outros, por suspeitas de irregularidades em licitações e contratações de artistas nacionais sem licitação durante seus mandatos.





