Vereador de primeiro mandato, o empresário William Robert Lauschner, também conhecido como “William Alemão”, natural de Santa Catarina, se mostrou um parlamentar de pouca eficiência para cidade que lhe elegeu como seu representante.

Antes das eleições de 2020, quando Alemão “chorava as pitangas” por causa do lockdown que foi imposto pela pandemia do Covid-19, o empresário fazia promessas de que faria um projeto para diminuir a Cota para Atividade de Exercício Parlamentar (Ceap), mais conhecido como “Cotão”, quando fosse eleito.

Ao contrário do que foi prometido, o vereador William Alemão fez parte dos 37 parlamentares que votaram a favor de aumentar o Cotão, mesmo após a promessa de campanha, de lutar contra o gasto dos vereadores.

“Só pra início de conversa… de todo o resto, tudo… Tem um projeto que eu quero aprovar… E eu vou desafiar você a me ajudar nisso. Sabe qual é esse Projeto de Lei? Baixar em 50% o valor que é pago hoje como verba de gabinete do vereador… Porque cada vereador recebe R$ 60 mil por mês. Baixar para 30 mil e tá mais do que bom, é dinheiro pra p**rra!”, disse Alemão, quando ainda era apenas candidato a vereador, em 2020.

Diferente do discurso antes da campanha, Alemão é o parlamentar municipal que mais gasta o Cotão, com gasolina e aluguel de veículos, sendo acusado até mesmo de alugar o próprio veículo para ficar o dinheiro do Ceap.

Sem muitas ideias para propor como Projeto de Lei, Alemão quis “lacrar” com o público que frequenta seu bar, o Porão do Alemão, ao criar o “Dia Municipal do Reggae”, que será comemorado todos os dias 11 de maio.

Mas até esse momento, em três anos de mandato, a maior ação realizada pelo parlamentar, foi o vídeo dançando e peidando em seu gabinete, com seus funcionários em horário de trabalho.

Como sempre tentando lacrar para os frequentadores de seu bar, William Alemão gosta de fazer vídeos engraçadinhos em horário de trabalho dentro de seu gabinete, pago com o dinheiro público do contribuinte, que merecia um vereador que fosse mais atuante e não um comediante.

A gracinha do vereador que deveria ser reprimida por seus pares, teve até mesmo risos de colegas de parlamento, que tem o mesmo pensamento de usar seu cargo em benefício próprio, sem pensar na população manauara que votou para tentar melhorar a política na capital.

Seis meses para as próximas eleições municipais, o vereador quer mostrar trabalho com uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que nem ele mesmo aceitou ser presidente ou relator do processo, por não ter capacidade política e intelectual e para focar em seus vídeos engraçadinhos, visando sua reeleição.