Governador defende prioridade na vacinação de profissionais da segurança e educação

Amazonas – O governador Wilson Lima defendeu, na manhã sexta-feira (26), durante videoconferência do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, com governadores, que o Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 inclua os profissionais da segurança e educação como grupos prioritários.

Ele reiterou que mantém o apoio a outros estados, por meio da Operação “Gratidão”, com a oferta de mais leitos clínicos.

O senador Rodrigo Pacheco é o representante dos governadores no Comitê Nacional de Combate à Covid-19, criado na última quarta-feira (24). O decreto que cria o grupo oficialmente foi publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União.

“O fortalecimento do PNI, que é o Programa Nacional de Imunização, é importante para que a gente possa avançar naqueles grupos que estão nesse momento sendo mais expostos à Covid-19. É o caso das forças de segurança, é o caso dos professores que precisam retornar às salas de aulas e que precisam estar imunizados. O estado do Amazonas tem feito seu papel, tem avançado significativamente na imunização, é tanto que é o estado que hoje mais vacina no país”, frisou o governador.

Entre os estados e o Distrito Federal, o Amazonas lidera o ranking de unidades da federação que mais aplicam doses de vacinas contra a Covid-19, com 9,64% da população imunizada.

O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa. Mais de 524 mil vacinas, entre primeira e segunda dose, já foram aplicadas em todo o Amazonas.

Plano de contingência

Wilson Lima também defendeu que o Comitê Nacional de Combate ao novo coronavírus estabeleça um plano de contingência nacional para o enfrentamento da pandemia.

De acordo com o governador, é necessário observar o que está acontecendo em países da Europa, por exemplo, e considerar estes cenários na construção desse plano. No Amazonas, disse, o Estado já discute estes cenários com representantes da Assembleia Legislativa do Estado e de órgãos de fiscalização e controle, tendo como norte dados da vigilância epidemiológica.

“É importante que haja uma discussão nacional nesse sentido, que haja a participação do Congresso, que é o que tem sido feito agora como nessa reunião com o presidente do Senado, com o Ministério da Saúde”, destacou.