‘Cheias da razão’, fura-fila das irmãs Lins processam Leandro Hassum após serem chamadas de ‘burras’

Manaus- Mesmo após a repercussão em rede nacional sobre as fura-filas, as irmãs Lins  Isabelle e Gabrielle, se acharam no direito de processar o ator e humorista Leandro Hassum, pedindo a bagatela de R$100 mil reais, após o ator falar do caso em rede nacional.

As gêmeas foram destaques no Brasil inteiro após serem vacinadas na frente do grupo prioritário.

Formadas na universidade do pai, Gabrielle se registrou no Creman (Conselho Regional de Medicina do Amazonas) em 21 de maio do ano passado. Isabelle, no dia 22 de dezembro.

Segundo a Prefeitura de Manaus, elas estavam de plantão na UBS quando foram vacinadas porque a administração municipal decidiu começar a vacinação pelas unidades que atendem no período noturno.

No programa Encontro com Fátima Bernardes em 22 de janeiro, Fátima apresentou a reportagem sobre a vacinação na capital amazonense e perguntou de Leandro o que ele achava, e ele disse:  “Quando eu vejo quando posta, eu já acho burra. Primeira coisa que vem é que é burra. Se quer fazer besteira, pra quê que posta? Olha eu fazendo besteira aqui, gente! Acho um absurdo, Fatima”, expôs o humorista.

Após o trecho do programa viralizar, Isabelle e Gabrielle Lins se sentiram ofendidas e entraram com a ação contra Leandro Hassum alegando danos morais.

As médicas usam como defesa que acima de tudo são profissionais da saúde, e que o Poder Público que deveria ter organizado a fila da vacinação. Logo, as mesmas não se consideram erradas em momento algum.

Diante dos pontos abordados, Isabelle e Gabrielle Lins pedem que Leandro pague para cada uma delas o valor de R$50 mil e ainda se retrate publicamente nas redes sociais sobre o ocorrido.

O ator não se manifestou até o exato momento, porém ele tem o prazo para se defender até o dia 18 de março.

Hassum deverá constituir um advogado e apresentar a sua contestação, tendo em vista que não há audiência de conciliação marcada.

O processo foi protocolado na última sexta-feira (19/02), sob o número 06172091020218040001. Os advogados das autoras do processo pediram segredo de justiça, afirmando que não há necessidade de mais exposição sobre o assunto, mas a justiça indeferiu o pedido na última segunda-feira (22/02).